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CNJ define que contratos de alienação fiduciária entre particulares agora exigem escritura pública

contratos de alienação fiduciária entre particulares agora exigem escritura pública

O CNJ decidiu que contratos de alienação fiduciária entre particulares agora exigem escritura pública, sendo vedada sua constituição por simples instrumento particular. Impactos são imediatos ⚠️

A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afeta diretamente o mercado imobiliário. A partir de agora, a alienação fiduciária de imóveis entre particulares, ou seja, a garantia dada ao credor para pagamento da dívida, exige escritura pública.

Principais pontos da decisão

  • Escritura pública obrigatória: O CNJ deu interpretação ao art. 38 no sentido de que a escritura pública é obrigatória na constituição de alienação fiduciária, não sendo mais admitida sua formalização por simples instrumento particular.
  • Exceção: A regra não se aplica a contratos do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), instituições financeiras, Cooperativas de Crédito e às Administradoras de Consórcio de Imóveis.

Impactos no mercado

  • Burocracia e custos: A exigência de escritura pública aumenta consideravelmente a burocracia e os custos das transações, impactando a agilidade e a eficiência do mercado.
  • Loteadoras e incorporadoras: A decisão tem o potencial de gerar enormes impactos e dificuldades na atividade dessas empresas, alterando o planejamento jurídico e econômico de viabilidade dos empreendimentos, notadamente para aquelas que optam por utilizar compromissos de venda e compra com pacto adjeto de alienação fiduciária em seus lançamentos.
  • Securitização: Operações de securitização, que utilizam créditos imobiliários como lastro, podem se tornar bem mais complexas e onerosas.
  • Compromissos de venda e compra em incorporações e loteamentos: A obrigatoriedade de escritura pública exige alterações e adaptações nos contratos de venda e compra realizados nos estandes de vendas. É salutar que as empresas pensem em saídas para reduzir os impactos e atender ao novo entendimento do CNJ.

Precisa de ajuda para entender os impactos dessa decisão no seu negócio? Entre em contato com nosso escritório, que conta com profissionais especializados em Direito Imobiliário.

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